Vantagem Competitiva

O professor Nelson Beltrame propõe uma análise sincera e objetiva da posição estratégica da empresa a fim de que se perceba o que precisa ser mudado para que se mantenha equilíbrio dos negócios, alcançando um nível de geração de vantagem competitiva. Esse é o foco do vigésimo sexto artigo que celebra a parceria entre a VIEW e o Provar.

“Hoje, quem define o preço é o mercado.” Essa afirmativa que, dia a dia, se torna mais presente no cotidiano das empresas acarretará em alguma conseqüência na forma das organizações tomarem suas decisões? Isso é bom ou ruim? A resposta a esse questionamento é facilmente obtida. Basta somente analisar e sua saúde financeira, fazendo um diagnostico do caixa.

Caso haja empresas com comprometimento de seus recursos financeiros, dificuldade de cumprir pontualmente com suas obrigações junto a fornecedores, funcionários e fisco, alguém tem o direito de simplesmente afirmar que seus gestores são ineficientes ou desconhecem as atividades que abraçaram ?

Quem dá mais? – Uma das mais duras realidades talvez a principal, é que, de forma geral, as margens de lucro de produtos e serviços estão caindo e, em alguns casos, apresentam perigosos e preocupantes patamares. Em determinados segmentos de mercado há verdadeiros leilões de preços.

Como conseqüência, vive-se hoje uma revolução nas relações comerciais entre as organizações que se tornam cada vez mais complexas e agressivas. As empresas movimentam-se no sentido de pressionar suas cadeias de fornecimento a fim de reduzir seus custos de aquisição de serviços e materiais.

Mas qual é o limite operacional? Para lidar com esse novo cenário, é preciso, acima de tudo, conhecer o próprio negócio, os limites operacionais, os pontos fortes e fracos, os riscos, as oportunidades e principalmente os objetivos e as metas a serem alcançados. Os dados financeiros e operacionais servirão como base para a tomada de decisões tem de ser os mais precisos e confiáveis, já que a margem de segurança tende a situar-se em limites críticos.

Analise sincera e objetiva – Modelos decisórios tradicionais baseados unicamente na analise do passado podem tornar-se perigosos, pois geralmente tendenciam as decisões como foco no que ocorreu ontem em vez do que poderá vir a ocorrer amanhã – aliás, um amanhã que, a cada dia, se mostra mais dificilmente previsível.

O bom senso a organização e o pleno conhecimento de mercados e dos limites operacionais e que mantêm uma empresa equilibrada. A solução é analisar, de forma sincera e objetiva, a posição estratégica da empresa, seus meios operantes e sua missão por meio de uma seria, mas necessária analise de riscos e oportunidades. Veja algumas perguntas-chave para essa reflexão:

Vantagem competitiva em si – Cada empresa possui sua identidade, seu DNA e seus limites operacionais. A forma de executar suas atividades ou enxergar seu universo é própria e particular e também limitada pelos recursos disponíveis. Recursos são compreendidos por instalações, edificações, funcionários e investimento que levam a mesma condição de executar suas atividades.

A utilização de tecnologia administrativa, softwares de apoio e informações do mercado permite identificar riscos e oportunidades e aqueles que melhor compreendem essa máxima obterão a vantagem competitiva, isto é, o ato de fazer diferença em relação à concorrência ou gerar custos menores comparados com os dos concorrentes. Quem associar esses dois fatores, tende a ser o líder do mercado.

Riscos em vez de vantagens – Deixar-se levar cegamente pelo mercado não gera vantagem competitiva, mas riscos competitivos. Acompanhar o faturamento da empresa não é garantia de sucesso porque trata-se apenas do montante de capital auferido pelas vendas, mas não informa se há lucro ou prejuízo. É mais importante analisar a margem bruta de contribuição dos produtos e dos serviços comercializados para identificar com quanto se pode realmente contar a fim de cobrir custos e despesas fixas.

Quando o total da margem bruta de contribuição empatar com o total de custos e despesas fixas, chega-se ao ponto de equilíbrio operacional. Com isso o lucro será contabilizado a partir desse patamar. O segredo é manter a vantagem competitiva e seus fatos geradores sob sua guarda e responsabilidade.

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