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Preços justos e competitivosEngenharia de custos e técnicas de formatação de preços são ferramentas cada vez mais necessárias no mercado. Preços justos e custos controlados permitem crescimento de margens de lucro, conquista de novos clientes e o gerenciamento de serviços que agregam valor à empresa. Por ARIANE M. R. GUERREIRO É clara a importância dos preços na conquista do consumidor e, conseqüentemente, no crescimento das vendas e no sucesso dos negócios. O grande desafio, no entanto, é estabelecer um preço justo ao cliente diante da concorrência, que cubra os custos fixos na loja e que resguarde a margem de ganho sem que se deteriore a saúde financeira da empresa. Muitos varejistas tem dificuldade em dimensionar corretamente as variáveis que envolvem o calculo dos preços dos itens vendidos em sua loja. A forma mais comum utilizada pelos lojistas é o mark-up, quando se aplica uma margem média para todos os produtos. O que muitos empresários não sabem, porém, é que este método pode causar distorções bastamte prejudiciais para os negócios. Isto porque os custos podem estar sendo sub-dimensionados e porque produtos diferentes suportam margens diferenciadas. A questão é complexa, mas analisar custos, despesas, margens e preços pode ser decisivo na gestão dos negócios. Segundo o coordenador do Curso de Pós-Graduação em Gestão Empresarial Avançada para o Segmento de Material de Construção da FAAP (Faculdade Aramando Álvares Penteado - SP), Joaquim Ramalho de Oliveira Filho, a grande dificuldade das empresas, hoje é conhecer seus próprios custos. Muitas empresas não conhecem esses números por falta de controle,por não acreditarem, de forma adequada, os sistemas de informação que possuem. Pequenos, médios e grandes empresários têm posturas diferentes para tratar o tema. No entanto, quem tem maior eficiência em reduzir custos e despesas tem os melhores preços, o que leva à conquista do consumidor ávido por bem e barato, sem se importar com o tamanho da loja. È nesta hora que se percebe o quanto é importante ter ferramentas de controle financeiro, mesmo numa estrutura pequena. Ao contrário do que se imagina, muitas vezes vender menos gera maiores ganhos. Ramalho chama a atenção para o fato de que o aumento das vendas pode não significar resultados positivos se os lucros estiverem sendo consumidos por custos não estipulados. “Há vários exemplos de empresas que aumentaram suas vendas de forma agressiva, mas não trataram os custos de maneira correta e tiveram resultados desastrosos. Por isso pé bastante importante saber como vender”, recomenda. O contexto Mais do que saber fazer cálculos, é fundamental que os empresários conheçam o mercado em que estão inseridos, suas peculiaridades, e que entendam as regras que regem o negocio. É fundamental saber o que compensa vender mais por menores preços e até mesmo identificar o que não vale a pena vender. A formatação de preços é diferente de loja para loja e depende de algumas variáveis. O mercado é dinâmico e a adequação dos preços deve acompanhar este movimento. O professor do LABFIN/FEA-USP e diretor da Data Custos Análise e Gerenciamento de Sistemas (SP), Nelson Bruxellas Beltrame, que explica que o primeiro passo a ser dado pelo varejista na formação de seus preços é saber “quem é” a sua empresa e onde está situada na cadeia de negócios. Conhecer as particularidades da região e reconhecer suas posição dentro do processo é imprescindível na prática de preços justos e corretos. Para Beltrame, é preciso entender que o mercado passa por momentos difíceis. Hoje, o consumidor final, que detém o poder de compra e de decisão, é mais agredido por um mercado mais competitivo e de margens de lucro restritas, Num mercado de grande competição, no qual a oferta é grande, o consumidor busca diferenciais como qualidade, bom atendimento e serviços, porém ele tem cada vez menos poder aquisitivo. O jojista precisa, então, saber quem é seu consumidor: poder aquisitivo, características da região onde está instalado, as necessidades especificas destas pessoas, número de concorrentes. Enfim, o que estes clientes irão adquirir. Com a redução do consumo o varejista tem suas margens diminuídas e busca formas de conquistar esse consumidor. Para que esse mecanismo funcione, o varejo passa a fazer pressão contra o fabricante por melhores preços e condições que por sua vez, também pressiona os outros níveis de cadeia, incluindo os varejistas. Há então a necessidade de uma reestruturação. Este movimento tem sido sentido por alguns lojistas. O direto da Xavier Materiais de Construção e da Associação Comercial de Piedade, interior do estado de São Paulo, Mário Carlos Gimenez Filho, revela que alguns fabricantes estão forçando a volta dos preços à atual realidade econômica, pois a concorrência tem levado a algumas distorções. Sedundo ele, muitos preços estão fora de sintonia e estão iguais no mercado interno e externo. Fórmula adequada Nesta “briga de gigantes”, as pequenas lojas, para praticarem melhores preços e prazos e atraírem clientes, encontraram na união a forma de obterem mais força no mercado, nas negociações, em vendas, para oferecer serviços agregados e financiamentos, que sozinhas não conseguem oferecer. Nem sempre o pequeno empresário tem estrutura para acompanhar a concorrência. “A má gestão, a falta de informação, de capital e de estrutura, pode levar empresas pequenas em geral familiares, à falência, pois acabam praticando margens menores para todos os itens”, previne o presidente da Rede Okinawa, Latsumori Miyasato Ueto. “Muitas vezes, crescer se torna um problema, porque as despesas aumentam e as vendas nem sempre acompanham”, explica. Cada lojista enfrenta uma realidade diferente, mesmo que estejam instalados numa mesma região, atendendo aos mesmos compradores, O que não muda são os fatores envolvidos no cálculo dos preços, que deve ser composto dos seguintes itens: custo da mercadoria; custos operacioanis (o que é gasto para a loja funcionar, como aluguel, energia, funcionários); despesas administrativas e comerciais (gestão e controle, administração central, contabilidade); tributos; despesas financeiras e o lucro. Esta regra serve para o cálculo de preço de qualquer produto (ver box abaixo). A Normatel, rede de lojas de material de construção do Ceará, já utiliza este método e com sucesso. “Levamos em conta critérios logísticos, legais e mercadológicos, que são o be-a-bá das transações de compra e venda”, esclarece o proprietário da loja, Antonio José de Freitas Mello. “Utilizamos um programa que prevê todos os custos, desde impostos e comissões até as margens de lucro por segmento e produto, e podemos ainda trabalhar com margens sugeridas, considerando promoções, preços de mercado e tipo de produto” , explica Mello, que considera esta a melhor forma de estipular preços compatíveis, com garantia de reposição, tornando o negócio rentável. Quando os números são conhecidos com clareza, a matemática dos cálculos fica mais equilibrada e o varejista tem condições de saber exatamente onde pode cortar custos, reduzir despesas, onde está ganhando bem e em que itens poderia ganhar mais. Daí a importância da engenharia de custos, que trabalha junto com ferramentas de finanças, marketing e recursos humanos. Variáveis no processo A formatação de preços não é somente uma questão de cálculos. Outra variável importante é conhecer a velocidade de giro de cada produto dentro da loja. O setor de construção civil tem diversos produtos de pouco giro, e isso também gera despesas, pois estoque parado tem custo financeiro e deve ser considerado. Sendo assim, cada produto tem um peso diferente nesta equação e um fator específico de margem. Saber administrar estas questões faz diferença. O regime fiscal que rege a empresa também exerce uma influência bastante grande na formação dos preços. A norma fiscal brasileira é extremamente complexa e quando não observada pode fazer ganhar ou perder muito dinheiro. A regra na Normatel é acompanhar todas as mudanças econômico-financeiras, moldando-se constantemente às políticas fiscais e de custos praticadas pelo governo e pelos fabricantes a posição da empresa é fazer com que conceitos e formulas administrativas evoluam sempre para buscar melhor posicionamento no mercado.
A alternativa para quem não tem recursos disponíveis para contratar o trabalho de um consultor ou investir numa instalação de programas informatizados, é contar com profissionais da área de finanças e contabilidade da própria empresa. Estes funcionários têm condições de realizar balanços contábeis projetados e passados, que permitirão avaliar o panorama financeiro da empresa e executar estratégias de gestão e de fixação de preços. Informação e capacitação A falta de informação e a ocorrência de erros independe do porte da loja. Beltrame concorda que os cálculos são complicados para grandes ou pequenas empresas, mas lembra que são necessários. Quantas empresas grandes não faliram ou tiveram suas estruturas reduzidas drasticamente, e quantas empresas pequenas não se sustentam bem há vários anos? É comum as lojas de menor porte serem administradas por seus donos de forma bastante simplificada. O modo como esses proprietários fazem a gestão dos custos e preços pode resultar no sucesso ou fracasso da empresa. Um funcionário interno pode fazer estes cálculos se entender o contexto em que está inserido e se dedicar a este trabalho. É o caso da Rede Okinawa, que reúne diversas lojas de material de construção em regime associativista. Ueto é o gestor de seu negócio e quem faz o controle de custos e preços com o auxilio da informática. A formatação de seus preços baseia-se no giro e margem e os produtos mais vendidos servem como referência. A cada mês Ueto faz uma verificação geral dos números por famílias de produtos e acredita que este sistema não causa prejuízo desde que haja bom senso e a avaliação seja bem feita. Por outro lado, de nada adiantam sistemas informatizados de gestão e controle de custos adequado se não houver profissionais aptos a utilizá-los e interpretá-los. È fundamental que haja pessoal treinado para analisar o processo e corrigir possíveis distorções. Ramalho destaca que, muitas vezes, o problema não é o sistema utilizado pela empresa, mas a maneira como está sendo utilizado. “O executivo tem a experiência do dia-a-dia, e isso é um capital intelectual muito importante. Mas não basta saber trabalhar e movimentar a mercadoria, é preciso ter todo um suporte, para que dê a ele ferramentas necessárias na hora de tomar decisões”, complementa. Usuário do mark-up e de pesquisas de mercado por muito anos, Gimenez Filho, da Xavier, reconhece que as ferramentas são úteis para aumentas a lucratividade. “Trabalhar com base na sensibilidade é muito arriscado e dificulta saber o quanto estamos perdendo”, diz. Prova disto pe que está sendo instalado em sua loja um novo sistema de preços, que dará aos seus funcionários os dados necessários para a análise dos custos e preços. “Sai na frente quem domina melhor seus custos”, alerta. Na Normatel, além do programa de computador, Mello conta também com profissionais nas áreas administrativas e de controladoria que trabalham na análise e na administração dos resultados, desde a compra até a venda, buscando a rentabilidade da empresa. “Este tipo de orientação nos permite trabalhar em conformidade com as necessidades da empresa e do mercado”, salienta. Alternativas Aos pequenos varejistas que, provavelmente, terão mais dificuldades em fazer um controle complexo dos preços, existem alternativas e meios acessíveis para tratar custos e melhorar suas margens de lucro. Esses empresários devem otimizar o dinheiro que têm para trabalhar: estudar a região para colocar o produto certo no local certo e oferecer uma gama adequada de itens. “É melhor dispor de uma variedade menor de produtos com alto giro, mesmo que a margem seja menor”, observa Beltrame. Custos equacionados são a base para o preço justo. Com o preço correto e ações de marketing de relacionamento o lojista tem mais chances de atrair o consumidor. Investir em atendimento, acesso, expedição e serviços proporciona às lojas mais condições de disputar o cliente. Vale ressaltar que a tendência de segmentação é crescente no setor de construção civil e identificar as preferências dos clientes é um caminho para alcançá-lo Outra sugestão é optar por fornecedores que monitoram o mercado para que não haja disparidade de preços. O diretor de contas da Balaroti de Curitiba (PR), Humberto Giorgetti, conta que na região existe uma preocupação neste sentido para que haja um equilíbrio no mercado e não ocorram guerras de preços. “Muitas vezes, o pequeno lojistas só tem o preço como atrativo, e isso pode levar a reações em cadeia por parte da concorrência, desestruturado o mercado”, explica. É preciso lembrar que o pequeno, o médio e o grande empresário fazem parte da mesma cadeia. Pensar no desenvolvimento do setor como um todo é preservar a manutenção do próprio negocio. Se o lojista ganha 50% em redução de custos, por exemplo, o mais indicado seria repassar metade deste índice para seus resultados e a outra metade para redução de preços, o que geraria o movimento de toda a cadeia. Quando o empresário mantém o nível de preços, deixa de alimentar a cadeia produtiva e corre o risco de não manter suas margens de lucro. “Um grande segredo está em entender o consumidor e respeitá-lo, fornecendo um bom negócio: bom produto, bom preço e bom prazo, na hora em que ele quer comprar”, revela Beltrame. A oportunidade faz o cliente. “Oferecer um desconto ao consumidor e ganhar dez é melhor do que não ganahr nada; se o cliente levar outras coisas que não estaa procurando a principio, a loja pode ganhar trinta”, ensina. É uma forma de ter o cliente de volta em sua próxima compra. Mark-up A grande maioria das empresas, especialmente as de menor porte, utiliza-se da forma mais simples e mais comum de estabelecer preços: mark-up, método pelo qual aplica-se um fator médio para todos os produtos. Esta é a forma mais fácil de se determinar preços e também a mais insegura pois pode minar as bases de preços. “É uma política perigosa”, afirma Ramalho, “já que os custos não são conhecidos detalhadamente e não pe possível saber se os preços estão corretos”. Se os preços praticados são menores que os do concorrente, numa tentativa de elevar sua competitividade o lojista pode estar tirando de seus resultados estes valores que não serão compensados. Muitas empresas podem se utilizar do argumento de que é impossível realizar este tipo de levantamento numa gama de produtos de dez, vinte ou trinta mil itens. Mas os especialistas recomendam que as analises sejam feitas por famílias de produtos, que possuem comportamento mercadológico semelhantes. É a forma adotada por Hiroshi Shimuta, proprietário da Nicom, de São Paulo. Com cerca de 30 mil itens comercializados em sua loja, a divisão por famílias se faz necessária e é mais prática na formação dos preços “Em primeiro lugar, analiso quanto o mercado esta pagando pelo produto e quanto eu gostaria de ganhar sobre ele; se o mercado consegue pagar esta margem, é quanto será a rentabilidade”, explica. “Nos produtos de menor giro as margens são maiores, porque são mais difíceis de vender; é um exercício de sensibilidade ”, completa. Tendo em mãos as informações básicas de custos e mercado, o varejista deve então realizar uma técnica de distribuição mais apurada. É possível fazer uma simulação do giro de cada mercadoria e desenvolver formas de distribuir harmonicamente as despesas. “Estudar os custos e analisar seu impacto sobre os preços faz a diferença entre uma empresa de sucesso e uma empresa que atira no escuro”, adverte Beltrame. Antes de optar pelo controle informatizado de custos e a aplicação do mark-up, a Balaroti determinava seus preços de acordo com as ações da concorrência. Este método, segundo Giorgetti, provocou prejuízos e foi abandonado. Hoje, com o programa computadotizado aliado ao mark-up não são registradas perdas. Na concepção de Shimuta, da Nicom, o mercado é ilógico e se ajusta conforme as necessidades. De modo geral, em sua loja, são estabelecidas margens entre 25% e 35%, dependendo do giro que o produto apresenta. “Há produtos que não dão lucro, mas que é preciso ter à venda”, revela. Concorrência e Mercado As empresas que recorrem ao mark-up ficam também reféns da concorrência. Muitos agem por impulso, acompanhando o movimento do mercado e ajustam seus preços de acordo com ações de concorrentes. Trabalhando desta forma, o lojista pode estar se baseando nos custos da concorrência e não nos seus, ou ainda estar trabalhando com preço viciado, o que força a entrar num processo de resultados previstos. Na opinião de Mello, da Normatel, existem limites para acompanhar as oscilações do mercado. “Trabalhamos para oferecer preços justos e boas promoções, mas temos de acompanhar os reajustes de fábrica e considerar prazos de pagamento e impostos”, explica. Na sua avaliação, se o mercado entrar em recessão e houver queda em demasia dos preços, haverá um desequilbrio financeiro pois o volume de vendas não será suficiente para cobrir o investimento. A concorrência acirrada, cega, pode provocar a corrosão da cadeia como um todo. As ações promocionais, por exemplo, devem envolver todos os níveis que representam o setor, do fabricante ao consumidor, assim como nas negociações de preços e pagamentos entre varejistas e fabricante. Se não houver vantagens para todos, o resultado pode ser reverso. Estas ações devem ser por exemplo, devem envolver todos os níveis que representam o setor, do fabricante ao consumidor, assim como nas negociações de rpeços e pagamentos entre varejista e fabricante. Se não houver vantagens para todos, o resultado pode ser reverso. Estas ações devem ser muito bem planejadas, pois, se mal calculadas, levam ao prejuízo. A crença de que todos os lojistas que optam pelo mark-up estejam confortáveis com seus números nem sempre é verdadeira, na opinião de Ramalho. Isto porque muitos desconhecem sua própria realidade. O sucesso da gestão de uma empresa se define pelos resultados, não pela vendas. Avaliações constantes dos custos e resultados possibilitam localizar erros e realizar correções com maior rapidez. Na Normatel, o acompanhamento diário das variáveis de preços e das vendas permite alcançar bons resultados. A análise dos custos engloba a verificação de estoque, de giro, margem, preço, mercado, número de produtos, e mostra os pontos que mais necessitam de atenção e que devem ser reestruturados prioritariamente. O cruzamento dos índices de margem de contribuição de um produto (quanto ele contribui para pagar custos fixos e para o lucro) com o giro de mercadoria permite identificar os carros-chefes da loja e dispensar energia para estes produtos. Erros Comuns Pode-se enumerar os erros mais comuns cometidos pelas empresas no processo de formação de preços de acordo com Beltrame, o primeiro deles é não observar com cuidado as possibilidades técnicas de formatação de preços, sem auxilio de recursos mais eficientes. A maioria das empresas que trabalham com mark-up não olha a flexibilidade que cada produto tem, a margem que pode ser explorada. Em conseqüência disto, não há a homogeneização das margens, isto é, um produto sai muito caro, outro muito barato e na massa ocorrem perdas, na maior parte das situações. As questões tributárias também exigem grande atenção, pois mudam constantemente. O segundo erro cometido por empresários é desprezar a concorrência, acreditar que outras empresas não são capazes de trabalhar da mesma forma ou melhor do que eles. Muitos são pegos de surpresa e quando percebem não há como salvar a situação. “A concorrência pode ser sadia, se não, nos acomodamos”, observa Ueto. O Terceiro e pior erro enumerado por Beltrame é não respeitar o consumidor: não vender o que ele quer, na hora e no valor que ele quer. Quem define o preço é o mercado. Quem detém o poder de compra é o consumidor. Outro fator destacado por Ramalho é a falta de entrosamento entre as áreas financeira, de recursos humanos e marketing, em torno do mesmo objetivo. Lideres bem orientados conduzem melhor o processo de gestão.
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